FAMÍLIA

Mais de 54 milhões de europeus vivem sozinhos e dois em cada três lares não têm nenhuma criança

Mais de 54 milhões de europeus vivem sozinhos e dois em cada três lares não têm nenhuma criança, segundo um relatório sobre a evolução da família na Europa em 2008, apresentado no Parlamento Europeu. O documento foi elaborado pelo Instituto de Política Familiar (IPF), uma entidade que se autodefine como sendo civil, independente, não vinculada às administrações públicas, partidos políticos ou organizações religiosas.

O número dos maiores de 65 anos já superou em mais de seis milhões os jovens menores de 14 anos e cada vez nascem menos crianças (quase um milhão de nascimentos/ano menos do que em 1980).

Em 27 anos a Europa perdeu mais de vinte milhões de jovens enquanto a população com mais de 65 anos aumentou em 23 milhões superando assim os 80 milhões em 2007, o que representa 17 por cento da população europeia e uma inversão na pirâmide populacional.

Em 2007, um em cada cinco europeus tinha mais de 65 anos. A Bulgária e a Alemanha são os países da União Europeia com menor proporção de jovens e no outro extremo está a Irlanda, o país com maior proporção de jovens.

O relatório revela que os lares europeus estão cada vez mais vazios e solitários. Malta, Chipre, Roménia e Espanha são os países com maior número de membros por lar e Alemanha, Dinamarca, Finlândia e Suécia são os com menor número de pessoas por casa.

Um em cada lar na Europa é habitado por apenas uma pessoa e são mais de 54 milhões os europeus que se encontram a viver sozinhos.

O Instituto de Política Familiar considera necessário o desenvolvimento de politicas públicas de apoio à família na Europa, colocando-a no topo das prioridades.

08.05.2008

 

Data de introdução: 2008-05-08



















editorial

MULTIDIMENSIONALIDADE DO ENVELHECIMENTO

(...) A forma como a sociedade encara os mais velhos, uma visão redutora, apenas como custos, parecendo ignorar o valor que eles transportam na sociedade e nas famílias, precisa ser urgentemente corrigida, quantificando o seu valor social. O aumento do...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Para regionalizar sem fragmentar a educação e formação profissional
A descentralização da educação em Portugal ganhou um novo impulso com a transferência de competências para as Comissões de Coordenação e...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Cooperação entre as autarquias e as IPSS
Decerto que já tomaram posse todos os eleitos para os órgãos municipais e os das Juntas de Freguesia. É a hora de começar a pôr em prática, progressivamente,...