CNIS - 40 ANOS

No dia 15 de janeiro de 2021, a CNIS assinala 40 anos de existência e poucas dúvidas há de que desde o ano de 1981, o último ano foi o mais difícil para a Confederação, as instituições associadas, os utentes e trabalhadores das IPSS, aliás como para o todo coletivo português. O propósito das 43 instituições fundadoras, da então, União das IPSS era, acima de tudo, ser o rosto e a voz de milhares de IPSS que há muito asseguram a ação social no país. Com a mudança para CNIS, o propósito manteve-se, mas há lutas que persistem para que se alterem algumas das relações com o Estado. A sustentabilidade das instituições versus o subfinanciamento crónico do Sector Social Solidário é uma dessas lutas que persiste, mas que a CNIS insiste em ver terminada a contento de todos, em especial, das centenas de milhar de utentes e de trabalhadores que acolhem. A 15 de Janeiro de 1981 era oficializada por escritura pública a União das Instituições Privadas de Solidariedade Social (UIPSS), a qual teve 43 outorgantes delegados de outras tantas instituições de todo o país. Através de escritura pública de 23 de janeiro de 2003, a União das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UIPSS) dá lugar à Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS). Nos novos estatutos estão definidos os fins que a CNIS prossegue, dando sequência à missão da sua antecessora: - Representar as IPSS; - Defender e promover o quadro de valores e de interesses comum às, entretanto, denominadas, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS); - Preservar a identidade destas instituições; - Acautelar a sua autonomia, sobretudo ao nível da livre escolha da organização interna e áreas de ação, bem como da liberdade de atuação; - Desenvolver e alargar a base de apoio da solidariedade, quanto à sensibilização para o voluntariado e à mobilização das comunidades para o desenvolvimento social e luta contra a exclusão social; - Promover o desenvolvimento e apoiar a cooperação entre as IPSS, contribuindo desta forma para o reforço da sua organização e intervenção junto das comunidades.



editorial

TRATOS E ABUSOS

Todos ficámos abalados com os relatos de abusos sexuais praticados por agentes pastorais. São dilacerantes, são muitos os abusadores e são muitas as vítimas.

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Proteção de Crianças, Jovens e Pessoas Vulneráveis
Os abusos sexuais de crianças na Igreja Católica têm sido uns dos assuntos mais marcantes da agenda mediática do nosso país. Nunca os erros de alguém podem ser...

opinião

JOSÉ A. SILVA PENEDA

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Em cada dez anos o Instituto Nacional de Estatística responsabiliza-se por proceder à elaboração do Recenseamento Geral da População e do Recenseamento Geral da...