APAV

22 casos de homicídio em 2006

A Associação de Apoio à Vítima registou em 2006 um total de 22 casos de homicídio ou tentativa de homicídio contra mulheres e num contexto familiar. As estatísticas de 2006 da APAV - instituição particular de solidariedade social - foram apresentadas num seminário realizado em Lisboa para assinalar o Dia Europeu da Vítima de Crime.

Segundo os dados, 59 por cento das vítimas eram mulheres e 77 por cento dos autores do crime eram homens. Cerca de 30 por cento das vítimas de homicídio ou tentativa de homicídio residiam no concelho de Cascais, mas também Sintra, Porto e Vila Nova de Gaia registaram valores na ordem do nove por cento, o que para a APAV também são significativos.

A idade das vítimas situava-se sobretudo entre os 26 e os 35 anos, entre os 45 e os 55 anos e entre os 54 e os 64 anos. Já a idade dos autores do crime correspondia sobretudo à faixa etária entre os 26 e os 45 anos.

A maior percentagem de vítimas de homicídio ou alvo de tentativas de homicídio eram mulheres casadas (45,5 por cento) enquanto dezoito por cento das vítimas eram solteiras e 13,6 por cento encontravam-se em união de facto.

No caso dos autores dos crimes, os solteiros são 27 por cento do total, os casados 13,6 por cento e 31,8 estavam desempregados. As estatísticas revelam ainda que a maioria das vítimas e os respectivos autores de crime de homicídio/tentativa de homicídio eram portugueses.

22.02.2007

 

Data de introdução: 2007-02-22



















editorial

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E SOLIDARIEDADE

O princípio da dignidade da pessoa humana é central na Doutrina Social da Igreja. Também na Social Democracia. Nesta (DSI), o princípio da dignidade deriva da convicção de que cada ser humano é criado à imagem e...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

As IPSS têm que ser espaços de inclusão
A identidade das nossas Instituições de Solidariedade Social fica posta em causa se, por qualquer razão, fizerem aceção de pessoas. A matriz solidária obriga...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Contrarreforma laboral: a precariedade nunca existiu
Desde a mudança de paradigma ocorrida com a aprovação do Código de Trabalho em 2003, os governos têm privilegiado mudanças graduais na legislação...