A Fundação EDP vai disponibilizar dois milhões de euros para apoiar projetos nas áreas social e da saúde, que melhorem o conforto térmico e a situação energética dos mais vulneráveis, e ensinem a poupar na energia.
"Todos os projetos que vamos apoiar em 2018, quer na área da inclusão social, quer na área da saúde, têm como objetivo melhorar o conforto térmico e minimizar a precariedade energética de públicos vulneráveis", disse à agência Lusa o administrador executivo e diretor-geral da Fundação EDP.
As ajudas vão ser canalizadas através do programa EDP Solidária que, em 14 anos, apoiou quase 400 projetos para mais de um milhão de pessoas.
O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos mais vulneráveis, não só alterando as condições térmicas dos edifícios onde se encontram, por exemplo, as instituições, mas também ensinando a lidar com a energia para conseguir poupar.
O apoio vai dividir-se em um milhão de euros para inclusão social, como combate ao isolamento dos idosos, necessidades especiais, doença mental, intervenção em situações de risco e vulnerabilidade, além de acesso à taxa social e avaliação da possibilidade de reduzir a despesa energética.
A área de saúde receberá também um milhão de euros, para projetos ligados a equipamentos médicos para hospitais e instituições de solidariedade, explicou Miguel Coutinho.
As propostas podem ser apresentadas por hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e por entidades com licença para prestar serviços nesta área, e por unidades que lidam com população mais vulnerável, como instituições particulares de solidariedade social (IPSS), juntas de freguesia, Caritas ou santa casa de misericórdias, consoante se trate da área da saúde ou da social.
A primeira fase de candidaturas respeita ao programa para inclusão social e decorre até 01 de junho, enquanto o programa para projetos de saúde terão as candidaturas abertas entre 02 a 20 de julho.
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