SEGURANÇA

Criminalidade aumenta 34 por cento em 10 anos

Os crimes participados às polícias aumentaram um terço (34 por cento) nos últimos dez anos, entre 1993 a 2003, de acordo com dados do Gabinete de Planeamento e Legislativo do Ministério da Justiça citados pelo Público.

O jornal refere que esta "evolução é um salto brutal quando comparado à dos restantes países europeus e industrializados", citando como exemplo o Reino Unido, onde o crescimento foi de apenas seis por cento. Este aumento de participações aconteceu "à custa da criminalidade mais violenta e que mais pânico gera na sociedade", indica o diário.

Enquanto as participações de cheques sem cobertura desceram na última década, agravaram-se os roubos com violência na rua (mais 182 por cento), dos furtos em residências (mais 14 por cento) e dos furtos de veículo motorizados (mais de 93 por cento).

Entre 1993 e 2003, os homicídios consumados baixaram de 427 para 271, enquanto o crescimento das ofensas à integridade física subiu 53 por cento, sendo a maioria dos casos de ofensas muito graves.

Os crimes de ameaça e coacção passam de 12.589 em 1998 para 18.186 em 2003, refere o Público, acrescentando que no mesmo período de tempo o roubo na via pública, com violência, muitas vezes com arma, quase duplicou.

O jornal adianta também que Portugal passou de 36 crimes por mil habitantes em 2001 para mais de 40 crimes por mil habitantes no ano passado, de acordo com dados do Conselho da Europa que nesta matéria coloca Portugal à frente de países como Espanha, Polónia, Grécia, Irlanda e a Rússia.

Apesar das participações dos crimes terem aumentado, Portugal é um dos 17 países, (entre os quais França, Canadá, Suécia, Austrália, e Finlândia) onde as vítimas menos se queixam às polícias. De acordo com dados do programa International Crime Victim Survey, apenas uma em cada três vítimas (32 por cento) de crime se queixa às autoridades.

 

Data de introdução: 2005-07-25



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE

As questões da sexualidade e das relações de intimidade das pessoas mais velhas nas instituições são complexas, multidimensionais e apresentam desafios para os utentes, para as instituições, para os trabalhadores e para as...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Orçamento Geral do Estado – Alguns pressupostos morais
Na agenda política do nosso país, nas últimas semanas, para além dos problemas com acesso a cuidados urgentes de saúde, muito se tem falado da elaboração do...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O estatuto de cuidador informal necessita de ser revisto
Os cuidadores informais com estatuto reconhecido eram menos de 15 000 em julho, segundo os dados do Instituto de Segurança Social[1]. Destes, 61% eram considerados cuidadores principais e apenas 58%...