TURISMO SOCIAL

Alentejo quer atrair população sénior estrangeira

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) está a desenvolver um plano para "potenciar" a economia social, iniciativa que pretende atrair para a região população sénior estrangeira, como forma de garantir o futuro deste setor.

Esta iniciativa partiu do ciclo de debates da "Plataforma Alto Alentejo XXI", promovido pela CIMAA, que prevê, dentro de alguns anos, que a região de Portalegre possa vir a possuir "excesso de oferta" direcionada para a terceira idade, tendo, por isso, que encontrar respostas para colmatar essa situação.

"Em 11 dos 15 concelhos do distrito de Portalegre, a economia social é o principal empregador no seu conjunto e, ao mesmo tempo, temos um índice de envelhecimento muito elevado, temos uma oferta extraordinária ao nível da terceira idade, mas com a evolução demográfica podemos vir a ter lugares a mais", explicou hoje o presidente da CIMAA, Armando Varela, em declarações à agência Lusa.

Nesse sentido, a CIMAA está a desenvolver com diversos parceiros, entre os quais municípios e instituições particulares de solidariedade social, o "Plano de Ação para Operacionalização da Estratégia de Desenvolvimento da Economia Social no Alto Alentejo para o período 2014-2020 -- População Sénior", com vista a atrair para a região, no futuro, população sénior estrangeira.

"Estamos a falar de um turismo social, tirar partido das termas de Cabeço de Vide (Fronteira) e de Nisa, do Parque Natural da Serra de São Mamede, o facto de ser uma região segura e aprofundar a capacidade de gestão ao nível das IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] e fazer esse 'up-grade' pelo mundo inteiro", explicou.

O plano, que está numa fase de discussão entre os diversos agentes envolvidos no projeto, tem ainda como objetivo criar emprego, valorizar as ofertas existentes nesta área, no sentido de "dar a conhecer" aos turistas o que a região tem de melhor para oferecer.

"Queremos tirar partido das condições de vida que temos no Alentejo. Se é bom para nós envelhecer no Alto Alentejo, vai ser também bom para qualquer pessoa do mundo", disse.

 

Data de introdução: 2015-07-03



















editorial

REGIME JURÍDICO DO MAIOR ACOMPANHADO-Conclusões

Seis anos transcorridos sobre o novo regime jurídico do maior acompanhado e a mudança de paradigma que com ele se ambicionava, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade promoveu um colóquio que decorreu no...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Emudeceu-se a voz mais sonante e credível da fraternidade
Embora consciente de que “o Solidariedade” é um jornal isento de qualquer ideologia, de influências político-partidárias ou de qualquer proselitismo religioso,...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O apagão mal comunicado
O veredito dos cidadãos espanhóis e portugueses quanto à comunicação dos seus governos sobre o apagão é claramente negativo. Em Espanha, quase 60% dos...