SAÚDE

Casados mais saudáveis que solteiros

As pessoas casadas são mais saudáveis que as divorciadas, as viúvas e as solteiras, segundo um relatório divulgado pelo Centro Nacional para Estatísticas sobre a Saúde (NCHS) dos Estados Unidos. O estudo analisou factores como o estado civil, as condições de saúde, a etnia e o perfil socioeconómico dos participantes. 

O relatório sobre a relação entre o estado civil e a saúde baseia-se em entrevistas com 127.545 adultos acima dos 18 anos, realizadas entre 1999 e 2002. A conclusão é que o casamento é bom para a saúde. Os adultos casados têm menos possibilidades de ter problemas de saúde, dores de cabeça e casos graves de stress. Também têm menos chances de fumar, beber muito e ter pouca atividade física. Ironicamente, no entanto, os homens casados têm mais chances de engordar e de sofrer de obesidade. 

O relatório afirma que cerca de 60% dos adultos estão casados, 10,4% estão separados ou divorciados e 6,6% ficaram viúvos. Por outro lado, 19% nunca se casaram e 5,7% disseram que viviam com seus companheiros sem que a união tivesse sido oficializada. O estado civil varia segundo os grupos étnicos: cerca do 61% dos brancos, 58% dos hispânicos e 38% dos negros casaram. 

Pelo estudo, o casamento serve, até certo ponto, como um escudo social e, nesse sentido, os casais têm mais vantagens no que diz respeito a recursos económicos, apoio social e psicológico, e apoio a estilos de vida saudáveis. 

O especialista Charlotte Schoenborn, que comandou o estudo, reconheceu que é preciso realizar mais pesquisas sobre os motivos da relação entre o acúmulo de gordura e os homens casados.
O relatório tem poucas novidades e confirma o que outras análises já tinham assinalado sobre os benefícios do casamento. O estudo é divulgado num momento em que grupos conservadores pressionam o governo para aumentar os fundos para programas de defesa da instituição do casamento.

 

Data de introdução: 2005-04-22



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...