CONSUMO

Maioria dos consumidores portugueses quer ter "uma família feliz"

A maioria dos consumidores portugueses tem como objectivo de vida "ter uma família feliz" e considera que seria ainda mais feliz se tivesse "mais tempo livre", indica um Estudo da Felicidade apresentado em Lisboa pela APEME.

Partindo do conceito de felicidade como "um tema agregador e central na vida das pessoas", o estudo, desenvolvido pela Apeme - Área de Planeamento e Estudos de Mercado, conclui que três em cada dez inquiridos (32 por cento) escolhe o nível oito numa escala de felicidade de um a dez.

O futuro dos filhos (59 por cento) e desemprego (44 por cento) são as principais preocupações, enquanto a saúde (45 por cento) é o grande interesse dos inquiridos. Em termos de interesse médio, a cultura surge, com 22 por cento, à cabeça de uma lista que inclui ainda ecologia (20 por cento) e música (19 por cento), enquanto a insegurança domina as escolhas das "médias preocupações", com 32 por cento.

O inquérito foi realizado com uma vertente comercial, que procurou gerar indicadores que relacionem a forma como o consumo dos portugueses influi na felicidade. Em relação aos hábitos de consumo, na opção "qualidade" 95 por cento dos inquiridos diz comprar "poucas coisas, mas boas" e 91 por cento garante preferir "produtos com valor de segurança".

O estudo conclui que a qualidade, a diversidade e a segurança são os principais padrões de compra. Por outro lado, três em cada quatro inquiridos (74 por cento) considera que uma boa compra não é equivalente a produtos de baixo custo. Ainda segundo o estudo, 44 por cento dos consumidores mantém-se fiel às marcas.

Em relação à exigências dos consumidores em relação às marcas, as preocupações com o bem-estar dos trabalhadores dominam as preferências dos inquiridos, com mais de 60 por cento de respostas.

Os dados divulgados pela Apeme adiantam ainda que as mulheres (41 por cento) são mais felizes que os homens (33 por cento) e que, analisando por faixa etária, são os jovens entre os 15 e os 17 anos que dizem ser mais felizes, com 42 por cento de respostas positivas.

Nos inquiridos entre os 25 e os 34 anos apenas 33 por cento responderam afirmativamente. O estudo foi realizado conjuntamente com 14 marcas e envolveu inquéritos telefónicos a uma amostra de 1.092 indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos e seleccionados por quotas considerando as variáveis sexo, idade e região. Os inquéritos foram realizados entre 15 de Maio e 15 de Junho.

 

Data de introdução: 2004-11-18



















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