GENÉRICOS

Prescrição continua insuficiente

Os portugueses tiveram uma "despesa adicional" de 14,8 milhões de euros com medicamentos entre Janeiro e Novembro de 2004 porque a prescrição de genéricos é ainda insuficiente, segundo um relatório da Associação Nacional das Farmácias.

O documento revela ainda que, em relação a Novembro do ano passado, estima-se que o "encargo adicional dos doentes do Serviço Nacional de Saúde e Serviços de Saúde das Regiões Autónomas tenha ascendido a 1,80 milhões de euros". Porém, para o Estado, a política de comparticipação através de Preços de Referência (em que a comparticipação é equivalente ao genérico mais caro do medicamento disponível no mercado) permitiu uma diminuição da despesa superior a 72 milhões de euros em 2004 e uma poupança de 9,21 milhões de euros em Novembro, "a maior" desde a concretização deste sistema, em Março de 2003.

O estudo da Associação Nacional das Farmácias (ANF), intitulado "Monitorização da implementação do financiamento público - Comparticipação - de medicamentos em Portugal através do Sistema de Preços de Referência" (SPR), salienta também que a dispensa de medicamentos genéricos atingiu os 9,8 por cento em Novembro, o "valor mais elevado de sempre", mas não ainda o suficiente para reduzir as despesas dos doentes.

Segundo a ANF, as poupanças do doente em medicamentos estão a ser afectadas por dois factores: o facto não ser ainda generalizada a dispensa de genéricos e a pouca redução do preço de novos medicamentos com genéricos no mercado (e que passaram a ser comparticipados segundo o SPR em 2004), comparativamente ao que ocorrera em 2003.

 

Data de introdução: 2005-03-01



















editorial

Educação: o pilar da inclusão e da solidariedade

Desde a sua fundação, a CNIS tem vindo a afirmar que a educação é, antes de mais, um direito de todos e um fator determinante para a inclusão social. Nesta edição do Solidariedade, reafirmamos esse compromisso...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Acolhimento de Imigrantes apela ao nosso humanismo pátrio
A entrada de imigrantes, em Portugal, tem sido um dos assuntos mais presentes na agenda do país. Na abordagem política tem predominado mais a ideologia que a defesa incontornável da...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A responsabilidade política e a crise das urgências
Duas grávidas perderam, com um intervalo de uma semana, os seus bebés depois de procurarem uma resposta de urgência num hospital público.  Num dos casos, segundo o...