PRÉ-ESCOLAR

Educação pré-escolar é oportunidade de negócio

O número de crianças na educação pré-escolar aumentou 37 por cento na última década, o que faz desta uma área por excelência de oportunidades de negócio, alertaram os responsáveis do "Projecto Empreendedor", da Universidade Lusófona.

Esta ideia foi apresentada numa sessão sobre "Creches e Infantários" organizada pelos responsáveis do projecto, na Escola Superior de Educação Almeida Garrett, em Lisboa. Teresa Damásio, uma das coordenadoras do "Projecto Empreendedor", explicou que o encontro serve para apelar aos futuros profissionais da área educativa que criem o seu próprio projecto, porque "existe uma grande lacuna no pré-escolar" em Portugal.

Entre os anos lectivos de 1994/95 e 2003/2004, o número de crianças na educação pré-escolar aumentou de 172.582 para 236.536, um crescimento bruto de 37 por cento, segundo dados do Ministério da Educação. Segundo Teresa Damásio, este aumento "não foi acompanhado pelo crescimento da oferta, e continuam a existir imensas dificuldades para os pais conseguirem creches e infantários para os seus filhos".

"Só quem tem dinheiro consegue, e mesmo assim é difícil. Têm de se inscrever os bebés quando ainda nem nasceram", comentou a responsável. "A educação tem de ser acessível a todos. Isto está na Constituição Portuguesa. Quando não existe, é meio caminho andado para a pobreza e para a exclusão", acrescentou.

Teresa Damásio defendeu a realização de um forte investimento nesta área, seja pelo Estado, seja pelo sector privado, por ser "fundamental para o futuro de Portugal".

 

Data de introdução: 2005-01-24



















editorial

2025: A ESPERANÇA NÃO ENGANA?

O ano 2025 já segue o seu curso e a esperança não pode enganar… Agora é tempo das decisões. Decisões que já tardam porque a imprevisibilidade agrava a insustentabilidade…

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Imigração: O exemplo tem que vir de cima
Um velho provérbio diz-nos que quem está mal, muda-se. É o que fazem milhões de pessoas em todo o mundo, há séculos a esta parte. São muitos, mas não...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Um Ano Novo vem aí!
Nas duas últimas semanas, circularam mensagens de Boas Festas, muitas delas simplesmente impressas sem sequer terem a assinatura do remetente e algumas até sem palavras mais personalizadas.