PADRE LINO MAIA

CNIS defende "stop à austeridade"

“Está na hora de pôr um stop na austeridade e de se apontar um caminho de sobriedade”, defendeu o padre Lino Maia à saída de uma reunião com o vice-primeiro-ministro Paulo Portas a propósito do Guião para a Reforma do Estado.
“Dados recentes vêm mostrar que no Estado ainda não há suficiente sobriedade”, asseverou o presidente da CNIS à saída do encontro que contou ainda com a presença do ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.
Para o padre Lino Maia, é importante que “se opte pela sobriedade e se inverta o discurso de austeridade”, pois “não é possível já cortar mais”.
A propósito do Guião para a Reforma do Estado, o líder da CNIS revelou que foram pedidos à CNIS contributos para “melhorar” o documento, algo que a Confederação já está a fazer.
“Já estamos a estudar e a tentar dar o nosso contributo, mas apenas nas áreas com as quais estamos mais qualificados", concretamente “nas áreas da protecção social, da saúde, da educação e do desenvolvimento local e ordenamento do território, que ainda não está feito”, defendeu o padre Lino Maia, acrescentando: “Temos um País com zonas bastante deprimidas, desertificadas. Temos um Interior desertificado e ainda há zonas de acumulação de bairros sociais. Com um bom ordenamento do território, poderemos criar alguma riqueza”.
Para o padre Lino Maia “o Estado não se pode alhear disso e daí a contratualização com o sector solidário”, porém “as instituições não podem substituir o Estado”, defendendo que este tem de assumir as suas responsabilidades na área social.
“Até meados de Janeiro” a CNIS entregará os seus contributos para o Guião da Reforma do Estado, revelou, relembrando que “as instituições fazem muito e muito bem onde fazem, mas não chegam a todos e não são responsáveis pelas políticas”, frisando: “Sou absolutamente contra uma demissão do Estado nesta área. Sou absolutamente a favor da contratualização”.

 

Data de introdução: 2013-12-17



















editorial

ELEIÇÕES

Com as eleições legislativas, autárquicas e presidenciais à porta, nunca é demais lembrar a importância do ato eleitoral, até porque a abstenção tem vindo a aumentar em Portugal como temos assistido nas várias...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O voluntariado reforça a solidariedade das IPSS
A identidade das IPSS é a solidariedade. Nem todos poderão ter a mesma ideia sobre este valor humano nem a prática da mesma é igual. Até agora, não encontrei um...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A minha migalha de consignação de IRS é para quê?
Este ano podemos consignar um por cento do nosso IRS a uma entidade de natureza social, ambiental, cultural ou religiosa, o dobro do que podíamos fazer anteriormente. Não é uma quantia...