CNIS

CGTP-IN recebida pela Direcção

Uma comitiva da CGTP-IN liderada pelo novo secretário-geral foi recebida pela Direcção da CNIS, uma reunião solicitada pela central sindical com o intuito de “fazer uma reflexão conjunta” num momento em que “há uma grande degradação das condições sociais e um aumento de pobreza”, explicou Arménio Carlos, à saída do encontro, considerando-o como “positivo”.
A comitiva sindical foi à sede da CNIS, no Porto, expor a suas posições face às medidas de carácter social implementadas pelo Governo, condenando “o retrocesso social e o retrocesso nas funções sociais do Estado”, nas áreas da Saúde, Educação e Segurança Social, e alertando para a intenção do Estado de abrir esses sectores aos privados.
Neste contexto de desmembramento do papel social do Estado, Arménio Carlos considera que “as IPSS têm um papel complementar e não substituto ao do Estado”, frisando: “O Estado não pode ser substituído no seu papel social”.
Sublinhando que “esta é uma política falhada”, o secretário-geral da CGTP-IN deixou um aviso: “É hora de os portugueses estarem alerta e tomarem iniciativa”.
Antes ainda da reunião arrancar, o padre Lino Maia fez um “balanço positivo” do Programa de Emergência Social (PES), mas ressalvou: “Ainda há medidas a serem implementadas. É necessário uma maior celeridade na implementação de determinadas medidas, pois ainda há muito a fazer”.
Para o presidente da CNIS, “o caminho está certo”, voltando a repetir uma ideia que vem transmitindo há muito: “É preciso evitar o luxo e o lixo, por isso é que digo que o novo nome da qualidade é sustentabilidade. Temos que continuar a apostar nas respostas com segurança e qualidade”.
Sobre as declarações do ministro da Saúde, Paulo Macedo, que no parlamento afirmou que a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tendencialmente gratuito está posta em causa, o padre Lino Maia foi peremptório: “É uma situação muito preocupante… Penso que ainda não se fez tudo para assegurar a sustentabilidade do SNS. Não no podemos dar por vencidos… O fim do Modelo Social Europeu e do SNS é o fim e a morte dos mais desfavorecidos. Se nada fizermos para os salvar, se o Estado abdicar das suas funções sociais, então vamos defender a anarquia”.

P.V.O.

 

Data de introdução: 2012-04-12



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...