CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DO VOLUNTARIADO

Voluntários são fundamentais para minimizar efeitos sociais da crise

O presidente da recém-criada Confederação Portuguesa do Voluntariado defendeu que em tempo de crise, como a que se vive em Portugal e no mundo, os voluntários são uma das peças importantes para superar os problemas. Eugénio Fonseca, presidente da Comissão Instaladora da Confederação e presidente da Cáritas Portuguesa, uma das organizações que integra a nova estrutura, falava em conferência de imprensa para assinalar o dia Internacional do Voluntariado, que se comemora a 05 de Dezembro.

Na fase actual, acrescentou, caracterizada por graves dificuldades e incertezas de natureza económico-financeira e social, é esperado do Voluntariado o reforço da sua disponibilidade na procura das soluções necessárias.

Na opinião de Eugénio Fonseca, é recomendável que seja atribuída a mais alta prioridade à criação e desenvolvimento de grupos de voluntariado de proximidade.

Estes grupos, defende, devidamente acompanhados e enquadrados projectam um dinamismo por excelência no contacto directo com os problemas sociais, na consciência social colectiva, bem como na prestação das ajudas possíveis.

Foi o objectivo de intensificar o papel do voluntariado na sociedade portuguesa que foi criada a Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), uma estrutura que já congrega 27 organizações da sociedade civil que se dedicam a acções de voluntariado.

A Confederação foi formalmente criada a 09 de Maio de 2006 com a eleição das organizações que viriam a constituir a Comissão Instaladora presidida por Eugénio Fonseca.

A CPV pretende representar os voluntários, preservar e actualizar a identidade do voluntariado, cooperar com as organizações federadas na qualificação dos voluntários, actuar na cooperação entre organizações e efectuar estudos e avaliações periódicas sobre o papel do voluntário.

A primeira grande iniciativa da Confederação será a organização do I Congresso Português do Voluntariado a decorrer em Lisboa de 06 a 08 de Março de 2009.

Mais de 1,5 milhões de portugueses dedicam parte do seu tempo aos outros sem receber nada em troca, mas, se fosse remunerado, o trabalho dos voluntários activos valeria 675 milhões de euros por ano, segundo um estudo da Universidade Católica.

De acordo com o mesmo documento, as organizações sem fins lucrativos "envolvem a energia de quase um quarto de milhão de trabalhadores equivalentes a tempo inteiro.

04.12.2008

 

Data de introdução: 2008-12-04



















editorial

Atualidades

O projeto-piloto SAD+Saúde foi anunciado e entrou em vigor em outubro de 2025, com o objetivo de integrar o apoio domiciliário com os cuidados de saúde para melhorar a autonomia e dignidade dos utentes. Este projeto reforça a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O poder local no futuro da ação social
Os vencedores das eleições autárquicas tomarão em breve em mãos o rumo das suas autarquias para os próximos quatro anos. Fazem-no num quadro institucional em...

opinião

EUGÉNIO FONSECA

As IPSS como protagonistas do desenvolvimento local
Com a fusão de freguesias, em muitos lugares do nosso país, as instituições que mais perto ficaram das populações foram a Paróquia, a Sociedade de Cultura,...