IMIGRAÇÃO

Faltam estudos sobre comunidades em Portugal

A coordenadora científica do Centro Estudos das Migrações e das Relações Internacionais (CMRI) da Universidade Aberta, Beatriz Rocha Trindade, defendeu em Estocolmo a criação de um observatório da em imigração que estude a presença portuguesa no estrangeiro.

No âmbito dos "Encontros para a cidadania: a igualdade entre homens e mulheres nas comunidades portuguesas na Europa", que decorre hoje e sábado em Estocolmo, por iniciativa da associação Mulher Migrante, a investigadora explicou que em Portugal há falta de estudos que permitam analisar as comunidades portuguesas.

"É essencial a criação de um observatório da emigração que promova estudos sobre a evolução das comunidades portuguesas, a sua importância para o turismo e economia do país e a sua inserção nas sociedades de acolhimento", disse Beatriz Rocha Trindade.

De acordo com a académica, o observatório deve ter um coordenador que trabalhe em conjunto com os vários centros de investigação das universidades portuguesas.

Este observatório deveria ser idêntico ao Observatório da Imigração do Alto Comissariado para Emigração e Minorias Étnicas (ACIME). Beatriz Rocha Trindade lamentou ainda que em Portugal só se façam estudos sobre os imigrantes, esquecendo-se que vivem cerca de 5 milhões de portugueses no estrangeiro.

04.04.2006

 

Data de introdução: 2006-03-14



















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