GEOFUNDOS

Divulgadas 445 oportunidades de financiamento em apenas um ano

A Plataforma GEOfundos, que completou em maio um ano de existência, revolucionou a forma como as organizações sem fins lucrativos procuram financiamento para os seus projetos e iniciativas. Desde maio de 2016, a Plataforma já divulgou mais de 445 oportunidades de financiamento orientadas para as organizações sem fins lucrativos e para empreendedores sociais portugueses.
Refira-se que a Plataforma nasceu com o objetivo de responder aos dois maiores desafios identificados pelas organizações e financiadores da Economia Social: concentrar num mesmo espaço todas as oportunidades de financiamento disponíveis e capacitar as organizações para a elaboração de candidaturas mais consistentes e com maior probabilidade de aprovação.
Um ano depois, para os promotores da iniciativa, o balanço da GEOfundos é muito positivo. A Plataforma divulgou mais de 445 oportunidades de financiamento, anunciadas por cerca de 170 financiadores diferentes, oportunidades às quais as organizações e empreendedores sociais se puderam candidatar para receber apoio financeiro.
O modelo de navegação é simples, intuitivo, com um serviço de segmentação automática de oportunidades em função do perfil de cada organização e um sistema de alertas que permite às organizações pouparem tempo de pesquisa. Com a GEOfundos, as organizações ficam com mais tempo para se dedicarem à sua missão. Esta poupança de tempo tem sido identificada pelos utilizadores como a maior vantagem deste projeto. O conceito inovador e pioneiro da Plataforma está a captar a atenção internacional com vista à replicação do projeto.
A GEOfundos tornou-se, assim, o mais completo e agregador site de procura de financiamento para a Economia Social em Portugal e o tipo de financiamentos divulgado é muito diversificado. Ali podem ser encontradas candidaturas abertas para prémios, concursos, subsídios, subvenções, microcrédito e crowdfunding, entre outros, com montantes mínimos de financiamento por candidatura que vão dos 250 euros a orçamentos totais de sete milhões de euros.
Durante o primeiro ano de atividade, verificou-se que os financiadores são na sua maioria entidades públicas e privadas de base local, nacional e internacional e vão de Câmaras Municipais a entidades transnacionais, como a Comissão Europeia ou Banco Mundial, de Fundações nacionais a internacionais e empresas de todo o mundo.
A atividade da GEOfundos permitiu-lhe detetar que em média estiveram abertas, diariamente, cerca de 100 oportunidades de financiamento.
Em complemento à divulgação de oportunidades, a Plataforma disponibiliza ainda o Centro de Especialistas que constitui um espaço de divulgação de entidades que apoiam as organizações e empreendedores no acesso a financiamento. O Centro de Especialistas permitiu as entidades chegarem de forma mais rápida a empresas e consultores que prestam serviços de capacitação e, assim, prepararem candidaturas mais eficazes e com mais qualidade.
A GEOfundos disponibiliza ainda o Espaço de Aprendizagem, que agrega mais de 500 conteúdos em formatos diferentes sobre temáticas associadas à preparação de candidaturas, planeamento de projetos e gestão de organizações e iniciativas de impacto. Tudo isto numa lógica de promover mais conhecimento, mais e melhores candidaturas e mais e melhores projetos.
O balanço da atividade da GEOfundos, e a celebração do primeiro ano de existência, foi realizado em dois momentos, primeiro em Lisboa e depois no Porto, iniciativas que contaram com alguns financiadores e utilizadores da plataforma.
A GEOfundos é um projeto sem fins lucrativos, criado por um consórcio que junta nove entidades: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, Fundação PT, Associação Mutualista – Montepio Geral, CASES – Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, IES-Social Business School, TESE e as consultoras Call to Action e Stone Soup.

 

Data de introdução: 2017-06-09



















editorial

O COMPROMISSO DE COOPERAÇÃO: SAÚDE

De acordo com o previsto no Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário, o Ministério da Saúde “garante que os profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde asseguram a...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Imigração e desenvolvimento
As migrações não são um fenómeno novo na história global, assim como na do nosso país, desde os seus primórdios. Nem sequer se trata de uma realidade...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Portugal está sem Estratégia para a Integração da Comunidade Cigana
No mês de junho Portugal foi visitado por uma delegação da Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância do Conselho da Europa, que se debruçou, sobre a...