XI FESTA DA SOLIDARIEDADE - MADEIRA

Clima de festa continua no acolhimento à Chama

O quinto dia de périplo da Chama da Solidariedade pela Madeira foi uma verdadeira maratona, por entre uma paisagem de beleza esmagadora, e refletiu de forma clara a capilaridade das IPSS.
Foi uma jornada intensa e de grande contacto entre todos os que, direta ou indiretamente, se relacionam com as instituições sociais da Região Autónoma da Madeira e o espírito solidário que a Chama encarna.
Em Santana, vindo do concelho vizinho de São Vicente, o archote solidário percorreu palmo a palmo (no sentido figurado, claro) todas as freguesias passando, mais ou menos demoradamente, por praticamente todas as instituições sociais e estabelecimentos de ensino que trabalham em prol das crianças, idosos e deficientes.
Apesar de ter sido bastante cansativo, no final do dia a Chama da Solidariedade ardia ainda com mais energia, fruto da participação entusiasta de todos, e foram muitos, os que tocaram na tocha.
Era meio-dia e a Chama chegava ao Museu do Vinho e da Vinha do Arco de São Jorge, trazida, de Ponta Delgada, pelo Centro Social Paroquial do Bom Jesus, chegando assim à primeira localidade do concelho de Santana a ser visitada pelo calor da solidariedade.
Após uma pequena caminhada até ao largo da igreja, esta foi envolvida por um cordão humano formado por todos os que se juntaram à flama solidária e quiseram partilhar do espírito que a iniciativa da CNIS convoca.
Dali, a tocha solidária seguiu pelas freguesias de São Jorge, Ilha, Santana, Faial e, por fim, São Roque do Faial, sempre marcado pela beleza da floresta Laurissilva, um percurso cuja organização esteve a cargo da Associação Santana Cidade Solidária.
Em todas estas localidades, a Chama da Solidariedade foi recebida em festa e com enorme entusiasmo. Crianças, idosos e deficientes mostraram a sua alegria através de momentos musicais (houve rock, bandas filarmónicas e música tradicional), de teatro, de poesia, de malabarismo e desportivos, entre outros, não faltando novas interpretações do Hino da Solidariedade por miúdos, graúdos e gente com muita «juventude acumulada».
Mas o dia da flama solidária iniciou-se junto à Câmara Municipal de São Vicente, vinda do Porto Moniz e rumando, de imediato, para a freguesia de Ponta Delgada, onde se reuniram as instituições do concelho no Centro Social e Paroquial do Bom Jesus.
Aí, crianças e idosos interpretaram o Hino da Solidariedade – um verdadeiro sucesso entre os madeirenses –, uma peça de teatro e tomaram contacto direto com o calor solidário da Chama.
Menos intenso e concorrido, não deixou de ser, igualmente, um momento de enorme partilha entre todos.

 

Data de introdução: 2017-06-01



















editorial

NO CINQUENTENÁRIO DO 25 DE ABRIL

(...) Saudar Abril é reconhecer que há caminho a percorrer e seguir em frente: Um primeiro contributo será o da valorização da política e de quanto o serviço público dignifica o exercício da política e o...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Liberdade e Democracia
Dentro de breves dias celebraremos os 50 anos do 25 de Abril. Muitas serão as opiniões sobre a importância desta efeméride. Uns considerarão que nenhum benefício...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Novo governo: boas e más notícias para a economia social
O Governo que acaba de tomar posse tem a sua investidura garantida pela promessa do PS de não apresentar nem viabilizar qualquer moção de rejeição do seu programa.