PLATAFORMA DE APOIO AOS REFUGIADOS

Instituições anfitriãs prontas a receber 85 famílias

A primeira Assembleia Geral da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) foi palco, não só da eleição, por unanimidade, de Rui Marques, mentor e principal impulsionador da iniciativa, para o cargo de coordenador, mas igualmente da assinatura dos primeiros 68 protocolos com as instituições anfitriãs, que “imediato” estão prontas para acolher as primeiras 85 famílias que chegarem a Portugal, num total de 420 pessoas.
Para além deste ato “de profundo simbolismo”, como referiu Pedro Calado, Alto-Comissário para as Migrações, na abertura dos trabalhos, a Reunião Magna, que decorreu no salão nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, serviu ainda para apresentar a plataforma de e-learning, que servirá para preparar as instituições e seus colaboradores a melhor acolherem e ajudarem na integração dos refugiados, e ainda da revista «Refugiados», para acabar com “medos e mitos”, como esclareceu Rui Marques, que na cerimónia de abertura sustentou que o caminho que está a ser feito vai “além da boa-vontade”, sublinhando que “está a ser desenvolvido um trabalho sério, consistente e profissional”.
No arranque formal da Plataforma, 68 instituições anfitriãs, entre as quais 13 instituições filiadas na CNIS, firmaram o compromisso com a PAR no sentido de acolher e integrar famílias de refugiados, que até ao final do mês começarão a chegar.
Para Rui Marques, todas as ações desenvolvidas pela PAR, que nasceu da sociedade civil e em um mês conseguiu disponibilizar 85 habitações que poderão acolher 420 pessoas, têm um grande objetivo: “Estarmos preparados para receber os refugiados, que deverão começar a chegar no final do mês de outubro, e conseguirmos ter as melhores condições possíveis, a todos os níveis, para que se sintam bem-vindos e bem recebidos no nosso País”.
Foi ainda apresentada a Comissão Executiva da PAR, que conta com a CNIS, representada pelo padre José Baptista, Unicef Portugal, GRACE, Fundação EDP, Comunidade Islâmica, Congregação das Escravas, Serviço Jesuíta aos Refugiados, Conferência Episcopal e Cáritas Portuguesa, e empossado o Secretariado Técnico, que dará suporte às instituições anfitriãs.

 

Data de introdução: 2015-10-14



















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