INTEGROU O PRIMEIRO CES DA CNIS, EM 2006

Elza Chambel morreu aos 78 anos

Elza Chambel, presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV), ex-responsável pelo programa nacional de luta contra a pobreza, morreu esta terça-feira, 19 de maio, aos 78 anos, vítima de doença oncológica. Elza Chambel integrou o primeiro Centro de Estudos Sociais da CNIS, em 2006.

Nascida no Rio de Janeiro, Elza Chambel passou a infância e a juventude em Trás-os-Montes, fixando-se em Santarém na década de 1960, inicialmente como notária (era licenciada em Direito) e depois como diretora distrital de Santarém da Segurança Social.
Citada pela agência Lusa, a deputada e vereadora Idália Serrão (PS), que, enquanto secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, nomeou Elza Chambel para a presidência do CNPV, em 2006, descreve Elza Chambel como "uma mulher que nunca se resignou aos obstáculos, que ultrapassou sempre com muito trabalho e espírito positivo" e que "só não conseguiu vencer o cancro”.
Em 2012, depois de ter coordenado as atividades do Ano Europeu do Voluntariado, que se assinalou em 2011, Elza Chambel foi agraciada pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem do Mérito, que se destina a “galardoar atos ou serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas, que revelem abnegação em favor da coletividade”.
Inscreveu-se no PS de Santarém em 1974, foi presidente de uma junta de freguesia da cidade e eleita para a Assembleia Municipal, e foi também a primeira mulher a ser chefe de divisão em Portugal, recordou.
O funeral realizou-se em Lisboa esta quarta-feira.

 

Data de introdução: 2015-05-20



















editorial

REGIME JURÍDICO DO MAIOR ACOMPANHADO-Conclusões

Seis anos transcorridos sobre o novo regime jurídico do maior acompanhado e a mudança de paradigma que com ele se ambicionava, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade promoveu um colóquio que decorreu no...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Emudeceu-se a voz mais sonante e credível da fraternidade
Embora consciente de que “o Solidariedade” é um jornal isento de qualquer ideologia, de influências político-partidárias ou de qualquer proselitismo religioso,...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

O apagão mal comunicado
O veredito dos cidadãos espanhóis e portugueses quanto à comunicação dos seus governos sobre o apagão é claramente negativo. Em Espanha, quase 60% dos...