OPINIÃO

Manifestos e Manifestações

Que inspiração excepcional terá conferido às nossas elites económicas esta súbita percepção tão apurada de fenómenos de crise que não conseguiram identificar e acautelar, vários deles enquanto governantes, a ponto de só agora se terem dado conta do que há muitos anos vem acontecendo no país?
Ficámos a saber que, na base das mesmas teorias económicas e com ventos a soprar das direitas como das esquerdas, há soluções para todos os gostos!
Enquanto os académicos nos brindam com as suas doutas análises, a comunicação social vai apresentando cada dia mais casos concretos de muita gente, cada vez mais gente, que luta desesperadamente pelo acesso a direitos sociais que a Constituição prevê, mas os governantes não têm sido capazes de garantir!

Quem sabe se a “grata surpresa” de, em 24 horas se ter conseguido alcançar o que durante onze meses não foi possível: um consenso para nomear um Provedor da Justiça…poderá constituir um “sinal milagroso” da classe política junto do eleitorado, dando a entender que iguais consensos se poderão conseguir na economia, na justiça, na segurança social e até na educação?

Afinal, parece que “o povo ainda ordena” e com uma simples x num boletim de voto pode fazer acontecer o que nem as maiorias absolutas são capazes de fazer cumprir!
Para a classe política, talvez mais que os manifestos, assustem as manifestações de descontentamento que desembocam em votos lançados nas urnas eleitorais!

Viva o Povo!

Padre José Maia

 

Data de introdução: 2009-07-10



















editorial

ELEIÇÕES

Com as eleições legislativas, autárquicas e presidenciais à porta, nunca é demais lembrar a importância do ato eleitoral, até porque a abstenção tem vindo a aumentar em Portugal como temos assistido nas várias...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O voluntariado reforça a solidariedade das IPSS
A identidade das IPSS é a solidariedade. Nem todos poderão ter a mesma ideia sobre este valor humano nem a prática da mesma é igual. Até agora, não encontrei um...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A minha migalha de consignação de IRS é para quê?
Este ano podemos consignar um por cento do nosso IRS a uma entidade de natureza social, ambiental, cultural ou religiosa, o dobro do que podíamos fazer anteriormente. Não é uma quantia...