LOURES

Novo centro pronto a mimar crianças em risco

"Esta vai ser uma casa de afectos, onde as crianças vão ter o carinho que não tiveram até aqui". As palavras de José Maria Lourenço, presidente da Associação Luís Pereira da Mota, sintetizam o objectivo da Casa da Palmeira, um Centro de Acolhimento Temporário em Loures, ontem apresentado oficialmente.

Situado na cidade, o centro terá capacidade para acolher 16 crianças com idades até aos 12 anos, em situação de risco, decorrente de situações abandono, maus tratos, negligência, vítimas de abusos sexuais entre outras. Além de satisfazer as necessidades básicas dos menores, a associação vai integrá-los nas suas valências (creche, jardim-de-infância, ATL e área jovem) e proporcionar-lhes diversas actividades, como natação, música, informática e educação física.

Apadrinhado pelos actores Cláudia Vieira e Pedro Teixeira, o Centro de Acolhimento Temporário deverá entrar em funcionamento em Abril deste ano e funcionará numa vivenda - a Casa da Palmeira - actualmente em remodelação. "Este é o sítio ideal. Estamos perto da sede da associação, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, de um jardim e de um parque infantil", destacou José Maria Lourenço.

Segundo o presidente da Associação Luís Pereira da Mota - instituição que trabalha com crianças há 27 anos - o projecto da Casa da Palmeira visa ajudar um concelho onde, em 2007, foram identificadas 846 crianças em risco. "Infelizmente, como os centros de acolhimento locais estão lotados, algumas crianças têm de ir para um centro no Norte ou Sul do país, o que corta a relação das crianças com a família e os amigos", explica o responsável.

O projecto da Casa da Palmeira vai custar 664 mil euros à associação. A instituição conta já com o apoio de diversas entidades, mas procura ainda ajudas financeiras. Da parte da Câmara Municipal de Loures, o sinal é positivo. "Já disse ao José Maria Lourenço para avançar com o projecto, porque não há-de ser por falta de dinheiro que ele vai parar", sublinhou Carlos Teixeira, presidente da autarquia.

30.01.2008 Fonte: Jornal de Notícias

 

Data de introdução: 2008-01-30



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...