PROTOCOLO CNIS, EDP COMERCIAL E FUNDAÇÃO EDP

«Bairro Solar Solidário» pretende baixar custos das associadas e ajudar vizinhos

A CNIS, a EDP Comercial e a Fundação EDP assinaram um protocolo de colaboração que visa a produção de energia solar em IPSS, a qual pode ser para autoconsumo, para venda e até para ajudar famílias carenciadas nas redondezas da instituição.

As instituições que aderirem não têm que realizar qualquer investimento, podendo beneficiar de poupança no consumo com a inerente redução de despesas.

O protocolo surge no âmbito da iniciativa da empresa energética denominada «Bairro Solar Solidário», por meio da Fundação EDP, que pretende contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas no sentido de aumentar a eficiência energética e combater a pobreza energética das famílias mais desfavorecidas.

O «Bairro Solar Solidário» assenta em duas vertentes: “Acordo tripartido entre a associada CNIS, que assume o papel de produtor de energia renovável, a Fundação EDP e a EDP Comercial; Acordo entre a EDP Comercial e vizinhos que beneficiam da energia solar”.

Através desta modalidade, as IPSS associadas aderentes “beneficiam de parte da energia do Autoconsumo Coletivo”, poupando assim na fatura e pagando “uma mensalidade à EDP Comercial correspondente a uma percentagem da poupança total”. Esta mensalidade varia consoante a duração do contrato.

No caso de haver condições técnicas, a IPSS poderá servir de fornecedor e intermediário com os vizinhos.

No contexto deste projeto, estão definidos dois tipos de vizinhos.

Assim, os vizinhos comuns, que beneficiam de um desconto de 20% na energia consumida na modalidade de Autoconsumo Coletivo, e os vizinhos vulneráveis, que beneficiam da energia autoconsumida de forma gratuita ao longo da duração do contrato.

Para efetivar a gratuitidade da energia autoconsumida pelo vizinho vulnerável, a Fundação EDP disponibiliza um subsídio. Então, a IPSS aderente utiliza esse subsídio para pagar à EDP Comercial e permite o consumo da energia efetuado pelos vizinhos vulneráveis.

Apesar de ser a instituição a selecionar os vizinhos vulneráveis, cabe à EDP Comercial indicar o número de beneficiários da energia gratuita “em função do pagamento realizado pela associada CNIS”.

Com o investimento na instalação a cargo da EDP Comercial, as instituições associadas aderentes ao «Bairro Solar Solidário» tem como principais obrigações: ceder o espaço para instalação da central solar, identificar os critérios de seleção e selecionar os vizinhos e pagar a prestação inicial (correspondente ao subsídio da Fundação EDP) à EDP Comercial para a energia dos vizinhos vulneráveis ao longo do contrato.

Este protocolo, que surge no âmbito da iniciativa da energética «EDP Solar Communities», vai agora ser divulgado junto das IPSS associadas, estando ainda prevista uma cerimónia para a formal assinatura do documento.

 

A pessoa de contacto é o Eng. Fernando Monteiro, com o endereço fernandommonteiro@gmail.com

 

Data de introdução: 2021-07-23



















editorial

NO CINQUENTENÁRIO DO 25 DE ABRIL

(...) Saudar Abril é reconhecer que há caminho a percorrer e seguir em frente: Um primeiro contributo será o da valorização da política e de quanto o serviço público dignifica o exercício da política e o...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Liberdade e Democracia
Dentro de breves dias celebraremos os 50 anos do 25 de Abril. Muitas serão as opiniões sobre a importância desta efeméride. Uns considerarão que nenhum benefício...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Novo governo: boas e más notícias para a economia social
O Governo que acaba de tomar posse tem a sua investidura garantida pela promessa do PS de não apresentar nem viabilizar qualquer moção de rejeição do seu programa.