PRESIDENTE DA CNIS PEDE MAIS ARTICULAÇÃO ENTRE SEGURANÇA SOCIAL E SAÚDE

“Até aqui houve como que um lavar de mãos” por parte do Estado

Depois das mortes de doentes com Covid-19 no Lar do Comércio, em Matosinhos, e do lar de Reguengos de Monsaraz, o presidente da CNIS admite que “pode ter havido violação dos direitos humanos”.
Trata-se de uma opinião que vai ao encontro do aviso deixado esta segunda-feira pela Ordem dos Advogados, que diz que o Estado pode vir a ser responsabilizado já que há indícios de violação grave dos Direitos Humanos.
Em declarações à Renascença, o padre Lino Maia refere “que, nestes casos, é preciso fazer averiguações e ouvir todas as partes envolvidas, mas podem ter acontecido falhas”.
“Nem todos os direitos humanos foram suficientemente salvaguardados e alertei várias vezes que era preciso ter mais cuidados”, admitiu o presidente da CNIS.
Questionado sobre o que falhou na situação dos lares de idosos, o líder da CNIS destaca o facto de terem sido “mandados para os lares doentes com Covid-19, havendo também falta de equipamento de proteção e atrasos nos testes”.
O padre Lino Maia diz que o Estado deve agir rapidamente para evitar mais mortes, porque “até aqui houve como que um lavar de mãos e é importante que haja uma maior articulação entre a Segurança Social e a Saúde”.
“É preciso também que se oiça mais as pessoas que estão no terreno”, afirmou, acrescentando que “muitas vezes quem toma as decisões não conhece a realidade”.

 

Data de introdução: 2020-10-20



















editorial

VIVÊNCIAS DA SEXUALIDADE, AFETOS E RELAÇÕES DE INTIMIDADE (O caso das pessoas com deficiência apoiadas pelas IPSS)

Como todas as outras, a pessoa com deficiência deve poder aceder, querendo, a uma expressão e vivência da sexualidade que contribua para a sua saúde física e psicológica e para o seu sentido de realização pessoal. A CNIS...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Que as IPSS celebrem a sério o Natal
Já as avenidas e ruas das nossas cidades, vilas e aldeias se adornaram com lâmpadas de várias cores que desenham figuras alusivas à época natalícia, tornando as...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

Adolf Ratzka, a poliomielite e a vida independente
Os mais novos não conhecerão, e por isso não temerão, a poliomelite, mas os da minha geração conhecem-na. Tivemos vizinhos, conhecidos e amigos que viveram toda a...