DIA DA CNIS

Há 34 anos a dar voz a quem ajuda

Quando há 34 anos um conjunto de Instituições Privadas de Solidariedade Social fundaram a União das IPSS, antecessora da CNIS, o seu propósito em servir os outros, em especial os mais desfavorecidos, estava há muito traçado e, desde início, foi por diversas vezes reafirmado por um dos seus mais emblemáticos presidentes.
“É bom que não se crie o hábito de pedir por Solidariedade o que é devido por Justiça”, sustentou em diversos fóruns o padre José Maia, presidente da UIPSS e um dos grandes obreiros do que é hoje a CNIS no panorama nacional.
Segundo o documento histórico da constituição formal da União das Instituições Privadas de Solidariedade Social, foram 43 os outorgantes que representavam 45 instituições, todas do Norte e, em grande maioria, do Porto. Duas acabaram por faltar à escritura. O documento notarial, com 30 páginas, define o quadro legal em que se inscreve a União, as finalidades e atribuições, as obrigações dos órgãos diretivos, o regime financeiro e obrigava à criação imediata de uma comissão administrativa com o prazo de um ano para convocar eleições.
O I Congresso tinha sido realizado no Porto em 1903. “O Porto foi sempre rico alfobre de obras de assistência privada e de caridade”, justificava o padre Marinho Cia, na carta de apresentação do Congresso de 1980 que se realizou no Cinema Estúdio, do Centro de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nos dias 14 e 15 de Junho com a presença de 298 Instituições de Solidariedade Social.
Foram estas Instituições que aprovaram as conclusões do II Congresso onde, logo no ponto primeiro, era referido que as instituições “deliberaram a criação da União das Instituições Privadas de Solidariedade Social, elegendo desde já uma comissão encarregada de praticar todos os atos necessários à institucionalização jurídica da União…”.
E assim, no dia 15 de Janeiro de 1981, meio ano depois do Congresso, compareceram, na rua Costa Cabral, no Porto, 41 representantes de IPSS para rubricarem o documento fundador do que é hoje a CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.

 

Data de introdução: 2015-01-15



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...