FARMÁCIAS

“Equação de Risco” em marcha

A Associação Nacional das Farmácias (ANF) arrancou com uma campanha de alerta sobre os riscos para a condução que representam alguns medicamentos, sobretudo quando associados aos consumo de álcool, intitulada "Equação de risco". A iniciativa implicou a distribuição de cartazes e folhetos sobre a matéria pelas cerca de 2.500 farmácias sócias da ANF e vai decorrer até 05 de Maio, associando-se à Presidência Aberta que o Presidente da República, Jorge Sampaio, inicia domingo sobre a sinistralidade rodoviária.

João Cordeiro, presidente da ANF, explicou aos jornalistas os motivos da campanha, sublinhando que "as pessoas não associam" a ingestão de medicamentos com riscos para a capacidade de condução e "sobretudo o facto de o álcool potenciar os efeitos" de muitos dos fármacos.

O responsável da ANF lamentou também que não existam estatísticas ou estudos em Portugal que dêem conta do número de acidentes rodoviários provocados pela utilização de medicamentos associada ao consumo de álcool.

No ano passado, segundo a campanha da ANF, os acidentes de viação provocaram 1.124 mortos e 4.121 feridos graves. Nas farmácias vai estar disponível uma lista de cerca de 200 substâncias activas de medicamentos que podem alterar a capacidade de condução, e cuja acção é potenciada pela ingestão de bebidas alcóolicas.

Entre estes medicamentos contam-se analgésicos (provocam sonolência e vertingens), ansiolíticos, hipnóticos e sedativos (a condução é desaconselhada nas primeiras horas após a administração), antidepressivos, antiparkinsónicos (podem causar sonolência repentina), antipsicóticos, anti-histamínicos (fármacos para as alergias que podem provocar tonturas e sonolência), antidiabéticos, anti-hipertensores e alguns medicamentos oftalmológicos, que podem alterar a capacidade visual.

A campanha inclui ainda a distribuição de alcoolímetros nas farmácias, à venda por um euro, e que vão passar a ser vendidos por estes estabelecimentos após o fim da iniciativa.

 

Data de introdução: 2005-05-07



















editorial

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Em 1998, o Governo, representado pelos Ministros do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação, a, à data, União das Instituições Particulares de Solidariedade Social, atual CNIS – Confederação Nacional das...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

O Poder Local e o Voluntariado
A propósito das próximas Eleições Autárquicas venho propor a ajuda dos leitores para interpelarem os candidatos sobre que lugar ocupa o voluntariado nas suas agendas...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A promessa da inclusão ainda é realizável?
Num tempo em que o debate público parece cada vez mais polarizado entre quem defende o crescimento económico a todo o custo e quem insiste na urgência de uma...