SEGUNDO ESTUDO

Portugueses querem reformar-se aos 57 anos

Os trabalhadores portugueses desejam reformar-se aos 57 anos de idade, mas acreditam que apenas se irão aposentar aos 62 anos, revela um estudo realizado em 15 países pela seguradora Axa.
O estudo mostra também que os portugueses estão entre os menos optimistas quando questionados se a pensão de reforma será suficiente, mas apenas 35% prevê que a sua qualidade de vida decresça após a aposentação.
 
Numa lista de países que inclui os EUA, Japão, Espanha, França e Alemanha, os portugueses estão em penúltimo lugar quanto às perspectivas de rendimentos após as reformas embora 45% estime que vai manter o nível de vida.

Nem por isso os portugueses começam a preparar a reforma mais cedo, estando em 12º lugar no que se refere à idade em que começam a poupar tendo em vista o fim da vida profissional. Em média, os portugueses começam a poupar aos 46 anos, sendo que apenas 51% amealha e 21% recorre aos Planos de Poupança Reforma (PPR).

Segundo o estudo, os trabalhadores portugueses reservam, em média, 195 euros/mês a pensar na reforma, valor que apenas ultrapassa o dos italianos. O valor médio da pensão de reforma em Portugal é de 649 euros e as despesas domésticas mensais são estimadas em 751 euros.

Quanto aos projectos para a reforma, os portugueses elegem as viagens (24%), as visitas à família (20%) e as actividades culturais e regresso aos estudos (19%) como as actividades preferidas. Os portugueses consideram ainda que os reformados deverão ajudar a família, tomar conta dos netos e transmitir experiência de vida.

O estudo da Axa foi feito através de 9.200 inquéritos realizados entre 11 de Outubro e 7 de Novembro do ano passado em 15 países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, EUA, França, Holanda, Itália, Japão, Hong Kong, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido e Singapura.

 

Data de introdução: 2005-01-24



















editorial

Comunicar é tornar comum

A partilha de informação remonta à origem latina de comunicar, que também apela à participação, sendo a comunicação um processo de tornar comum algo entre as pessoas, a troca de experiências e de...

Não há inqueritos válidos.

opinião

EUGÉNIO FONSECA

Agora, que os eleitos só pensem no bem comum
Sou um político resiliente, sem nunca ter sentido a necessidade de me envolver na política ativa. Quero dizer que, há mais de cinquenta anos, fiz a opção de viver a minha...

opinião

PAULO PEDROSO, SOCIÓLOGO, EX-MINISTRO DO TRABALHO E SOLIDARIEDADE

A caracterização racial é racismo estrutural
Três amigos chegaram ao aeroporto de Lisboa, vindos de um voo intercontinental, com a quantidade de bagagem de umas férias relativamente longas. Duas das pessoas no grupo eram caucasianas, uma...